O Município da Covilhã anunciou esta quarta-feira, 27 de agosto, a desativação do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil, que tinha sido acionado no passado dia 15, após a entrada no concelho do incêndio iniciado em Arganil e, entretanto, dominado.
Apesar da desativação, a autarquia garante que continuará a manter todos os meios necessários no apoio às populações afetadas.
Durante o período de vigência do plano, o Município destacou equipas e recursos para o combate e para o apoio às populações, incluindo: veículo de abastecimento de combustível em permanência 24 horas; veículos de transporte de pessoas; material de apoio às Zonas de Concentração e Apoio à População (ZCAP); contratação de duas máquinas de rasto de empresas privadas; presença permanente de meios do Serviço Municipal de Proteção Civil.
Foram ainda implementadas medidas do programa “Aldeia Segura, Pessoas Seguras”, com o confinamento preventivo de populações em locais de abrigo e refúgio. Duas Zonas de Concentração e Apoio à População foram ativadas – na Escola da Barroca/Aldeia de São Francisco de Assis e no Pavilhão de Vales do Rio –, acolhendo um total de 36 pessoas, entre crianças, adultos e idosos.
A empresa municipal Águas da Covilhã assegurou o reforço das redes e o restabelecimento rápido do abastecimento de água nas zonas afetadas.
O Município sublinha que, além dos meios municipais e do dispositivo operacional, houve um forte envolvimento de populares, entidades, instituições, sapadores florestais, empresas e juntas de freguesia, que prestaram apoio direto e partilharam recursos, num “exemplo de entreajuda admirável”.
A autarquia agradece a todos os envolvidos pelo esforço e dedicação e informa que mantém no terreno equipas de apoio social e psicológico, em articulação com as juntas de freguesia, para o levantamento de prejuízos e auxílio na formalização de candidaturas aos apoios. Também estão a ser prestadas respostas urgentes no apoio à alimentação animal.