SPRC denuncia falta de professores no arranque do ano letivo em Castelo Branco
Por Jornal Fórum
Publicado em 16/09/2025 10:25
Sociedade

 

O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC/FENPROF) alertou que o arranque do ano letivo 2025/2026 no distrito de Castelo Branco se faz sob “muitas nuvens negras no horizonte”, destacando como principal problema a falta de professores.

Um levantamento realizado até 12 de setembro junto das 21 unidades orgânicas do distrito — 100% dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas — concluiu que 61,9% das direções referem falta de recursos humanos, com 28,57% a assinalarem um agravamento em relação ao ano anterior.

Em 57,14% dos estabelecimentos que denunciam grandes carências, a situação mais grave é a falta de docentes. No total, estão em falta 44 professores, o que pode deixar vários alunos sem aulas, apoios ou coadjuvações se as vagas não forem preenchidas pelas reservas de recrutamento ou pelas ofertas de escola em curso.

Entre as dificuldades adicionais apontadas pelas direções escolares estão o envelhecimento do corpo docente, a falta de assistentes operacionais para alunos com necessidades específicas, turmas sobrelotadas, insuficiência de créditos horários, dificuldades na integração de alunos imigrantes — com destaque para os 28 nacionalidades no Agrupamento Pêro da Covilhã e 29 no Frei Heitor Pinto — e problemas de infraestruturas, como o pavilhão desportivo de Penamacor, que corre o risco de encerrar devido a infiltrações.

A FENPROF anunciou que, a partir de 16 de setembro, retomará greves ao sobretrabalho, à componente não letiva de estabelecimento e às horas extraordinárias, defendendo que estas formas de luta visam combater abusos, reduzir o desgaste dos docentes e garantir melhores condições de trabalho.

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