O Sindicato dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário e Calçado da Beira Interior manifestou profunda preocupação com o anúncio do despedimento coletivo de 75 trabalhadores da Sociedade Têxtil Manuel Rodrigues Tavares, responsável pelo lavadouro de lãs da Guarda.
Em comunicado, o sindicato recorda que, desde o ano passado, tem acompanhado a situação da empresa, após ter sido informado dos problemas e dificuldades enfrentados pelos trabalhadores e da possibilidade de encerramento da unidade. Nesse contexto, foram realizados contactos com a gerência da empresa e reuniões com a Câmara Municipal da Guarda, na tentativa de encontrar soluções.
A estrutura sindical reconhece que existem dificuldades de natureza ambiental e burocrática, mas sublinha que é fundamental compatibilizar a defesa do ambiente com a proteção do emprego, evitando o encerramento da empresa e salvaguardando todos os postos de trabalho.
O sindicato destaca ainda que a Sociedade Têxtil Manuel Rodrigues Tavares é fundamental não apenas para os trabalhadores e para a cidade da Guarda, mas também para os agricultores e várias empresas do setor, que dependem da sua produção.
“Não basta dizer que se encerra, ou que temos um problema ambiental, é preciso arranjar soluções que resolvam a viabilidade e salvaguarda dos postos de trabalho e que defendam o ambiente”, reforça o comunicado, assinado pelo sindicato.