Passou pouco mais de um mês depois da tomada de posse dos Executivos Municipais da nossa região e há três casos que me saltam à vista e que irei escrever sobre eles. Sei que haverá muitos que me farão críticas, mas estou completamente à vontade, porque nos órgãos de comunicação que represento, tanto no jornal como na rádio, sempre criticamos quando tivemos de criticar e elogiamos quando é caso disso. Em Democracia o medo de falar, escrever ou emitir opiniões não pode existir.
Na Covilhã Hélio Fazendeiro tomou posse e num mês já fez mais do que nos últimos anos. Sejamos honestos. O novo presidente da autarquia sai à rua, comunica com as pessoas, dá a cara e até já marcou dias para receber os munícipes. E Caro Leitor por vezes atitudes destas são mais importantes que muitas obras.
Mas mais, a limpeza das ruas e espaços públicos melhorou, vêm-se já algumas reparações nas vias públicas, e vemos o presidente e os seus vereadores a acompanharem a evolução do que vai sendo feito.
Mas vejo também diálogo com as associações e juntas de freguesia e nota-se a preocupação de dar a conhecer às pessoas o que está a ser feito. Há coisas que começam a ser feitas e isso nota-se no dia-a-dia da cidade e vemos vontade de fazer ver acontecer.
Hélio Fazendeiro começou com o pé direito. E quando assim é temos de o dizer, sem medo e sem cobardia. Pois se criticamos quando as coisas estão mal, temos de enaltecer o que é bem feito. E este novo Executivo da Covilhã começa muito bem o seu mandato, com a tónica da proximidade que há muito as pessoas reclamavam e parece que agora é uma realidade. Ser assim continuar, este tem tudo para ser um excelente mandato.
Em Penamacor, José Miguel Oliveira também aparece de forma positiva, e há uma nota que quero deixar foi a única autarquia a que o projeto Sophia envolve mais diretamente que teve uma posição com cabeça, corpo e membros e que emitiu um verdadeiro parecer sobre o tema. É isto que as pessoas querem, autarquias proativas.
Já esta semana soubemos que Belmonte está numa grave crise financeira, mas houve uma coisa que me saltou à vista, a preocupação estampada na cara do novo presidente António Beites. Conseguimos ver que está ali de alma e coração e quer resolver os problemas. Já vi autarcas preocupados, mas poucos, e este que fez um belo trabalho em Penamacor, vi-o preocupado em Belmonte como se de uma coisa verdadeiramente sua se tratasse.
Quis destacar estes três exemplos logo no início do mandato, porque acredito que esta tónica se vai manter.
